Abril 2016

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“A dança é a linguagem escondida da alma” (Martha Graham)

on 29 Abril, 2016

Celebra-se hoje o dia mundial da dança…

 
Historicamente, o Dia Mundial da Dança foi instituído em 1982, pelo Conselho Internacional da Dança (CID), entidade criada sob a égide da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).

 
A dança além de permitir o exercício físico permite a cada um libertar-se, exprimir-se, revelar-se… Seja ela livre ou coreografada permite a cada um vestir uma personagem diferente e simplesmente voar…

 
De facto, dançar é uma forma das pessoas se divertirem, exercitarem mas permite inclusive melhorar o bem-estar emocional e psicológico pois ajuda a descontrair, relaxar e esquecer um pouco do mundo lá fora. Além disso, permite-nos o conhecimento do corpo, do espaço e do outro e melhora o relacionamento interpessoal entre o grupo.

 
Este é sem dúvida um dia muito importante para quem fez ou faz parte deste mundo da dança… para mim cada vez que repito a palavra “dança” em voz alta ou simplesmente na surdez do meu pensamento um sorriso invade a minha cara… Quem faz ou fez parte deste mundo sabe o que escrevo…ou sinto… 🙂

Mariana Pimentel

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“Locais de trabalho saudáveis para todas as idades”

on 28 Abril, 2016

Hoje o dia é dedicado à Prevenção e Segurança no Trabalho. Aproveitando esta data divulgamos a campanha promovida pela Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho – “Locais de trabalho saudáveis para todas as idades” (2016/2017). Esta campanha surge com os seguintes objetivos:

  • Promover o trabalho sustentável e o envelhecimento saudável, e realçar a importância da prevenção ao longo de toda a vida profissional;
  • Fornecer aos empregadores e aos trabalhadores informações e instrumentos práticos para gerirem a SST no contexto do envelhecimento da mão-de-obra;
  • Facilitar o intercâmbio de informações e a partilha de melhores práticas neste domínio.

Pretende-se, com ela, ajudar os empregadores a enfrentar os desafios colocados pelo envelhecimento da mão-de-obra e, simultaneamente sensibilizar a opinião pública para a importância do trabalho sustentável ao longo de toda a vida.

Segundo a Agência a promoção de locais de trabalho saudáveis para todos apresenta como principais benefícios o aumento da produtividade e motivação dos trabalhadores, bem com um ambiente de trabalho mais positivo e, consequentemente a diminuição do absentismo e da rotatividade gerando organizações mais competitivas e inovadoras.

A este propósito relembramos a importância da Avaliação de Riscos Psicossociais. Na nossa prática temos verificado que apenas é feita a consulta ao trabalhador, no âmbito da Higiene e Segurança no Trabalho, ou seja, apenas se tem questionado o colaborador sobre a existência de riscos psicossociais, e/ou quais os riscos psicossociais a que está exposto não se aferindo se os mesmos constituem risco para a saúde do colaborador, nem atuando no sentido de minimizar o impacto os riscos psicossociais identificados. No seguimento da avaliação, e considerando as implicações diretas e indiretas que os riscos psicossociais identificados podem ter no desempenho e no sucesso das organizações, deverá ser desenvolvido um plano de intervenção que permita minimizar o impacto dos riscos identificados, promovendo a médio prazo a melhoria do bem-estar psicológico do trabalhador.

A avaliação de riscos, nomeadamente dos riscos psicossociais é uma exigência legal prevista na Lei 102/2009 do Regime jurídico da promoção da segurança e saúde no trabalho, atualizada pela Lei 3/2014. Esta avaliação permite, quer no processo de gestão de pessoas, quer no processo de gestão individual, a melhoria do bem-estar e satisfação do colaborador, redução do absentismo, do presentismo, e dos custos indiretos com o trabalho, potenciando colaboradores mais motivados e produtivos e, consequentemente, a melhoria global do desempenho.
Pode contar connosco para promover a saúde dos seus colaboradores!

Ana Rosa

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Dia Mundial da Saúde

on 7 Abril, 2016

O Dia Mundial da Saúde foi criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1950, tendo como objectivo destacar anualmente uma temática que se considere importante para efetuarmos uma reflexão global na nossa sociedade. Ao longo destes anos, já várias temáticas foram sendo exploradas , como por exemplo a tuberculose, o tétano, a poliomielite, o HIV, a luta contra o tabaco, entre outras. Estas temáticas foram sendo selecionadas conforme os vários desafios da saúde pública a nível mundial, concretamente, a luta contra essas doenças.

Para 2016, a OMS escolheu o tema da Diabetes, sendo o mote da campanha «Beat Diabetes – Stay super!». Entre outros objetivos, no âmbito desta campanha será lançado o primeiro relatório mundial sobre a doença, que irá “descrever o peso e as consequências da diabetes e defender a existência de sistemas de saúde mais sólidos, que assegurem uma melhor vigilância, prevenção e uma gestão mais efetiva da diabetes” (OMS, 2016). Esta é uma doença que tem vindo a aumentar de forma rápida em diversos países e que pode ser prevenida ou adiada, pela adoção de um estilo de vida saudável. Considerando que tem tratamento se for corretamente controlada, não traz danos tão significativos para os sujeitos. O aumento do acesso ao diagnóstico, à educação, à capacidade para autogerir a doença e ao tratamento a preços acessíveis são componentes fundamentais da resposta.

 

 

Já falámos sobre a diabetes neste blog recentemente, pelo que sugiro a leitura do post da Ana seguindo este link – https://psicofix.pt/viver-com-diabetes/

Dado que consideramos que este dia deve ser olhado não só na perspetiva da doença mas principalmente na vertente de como nos mantermos saudáveis, gostaríamos de reforçar a importância de uma alimentação saudável, rica em fruta e vegetais e pobre em açúcares e gorduras saturadas, e da prática de exercício físico na prevenção e/ou gestão da diabetes.

A este propósito recordamos a definição de saúde, da própria OMS, manter um estado de bem-estar mais amplo, que envolve o aspecto físico, mental e social da pessoa.

A saúde de um indivíduo pode ser determinada pela sua biologia humana, pelo ambiente físico, social e económico a que está exposto e ainda pelo seu estilo de vida que muitas vezes causa um impacto ao nível psicológico. Uma boa saúde está associada ao aumento da qualidade de vida.

 

A Psicofix aproveita esta oportunidade para lhe desejar um dia feliz e com muita saúde.

Cátia

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“A mentira tem perna curta…”

on 1 Abril, 2016

O benjamim da família desde cedo diz umas “não verdades” com alguma graça… desde omitir atos a convenientemente esquecer e negar uma ou outra ação. A mentira surge, de facto nos primeiros anos de vida associada ao desenvolvimento da capacidade que cada um tem de se expressar, da linguagem e da imitação do adulto. Embora sem perceber a carga imoral associada à mentira a criança pode fantasiar e contar histórias sem consciência da realidade ficcional e factual.

As crianças mais novas mentem, embora de forma mais simples e menos elaborada. Efetivamente há uma progressão no conceito e na utilização da mentira ao longo da vida. Entre os 2 e os 4 anos as crianças aprendem que podem contar uma não verdade para evitar serem chamadas a atenção por uma ação menos positiva. Por volta dos 5 anos a criança já consegue distinguir uma verdade de uma mentira, tendo já noção do certo e do errado e consequentemente capacidade de entender o carácter imoral de uma mentira. Nesta fase a criança muitas vezes mente para se defender ou não assumir a responsabilidade dos seus atos com medo das consequências. Esta é altura ideal para explicar que “a mentira tem perna curta” e, por isso, mais vale ser correto e honesto acarretando os efeitos secundários menos bons.

A partir dos 7 a criança já mente deliberadamente. Tendo consciência das possíveis consequências dos seus atos utiliza a mentira de forma intencional. Esta é muitas vezes utilizada como ferramenta para obter benefícios ou vantagens que de outra forma não consegue. A partir desta idade, e pela interação com os pares, inicia-se a descoberta da mentira inofensiva enquanto estratégia de interação nas relações sociais.

Os/As pais/mães e educadores/as deverão ser rigorosos mas compreensivos e não deixar passar uma mentira sem conversar sobre ela, sobre as consequências imediatas da mesma e sobre os aspetos éticos da não verdade.

Quando devem procurar ajuda?

Quando o padrão de mentira se torna repetitivo ou grave, e quando a criança não distingue o Bem e o  Mal ou o Certo e o Errado em idades em que isso já deveria ter sido adquirido poderá ser importante procurar a nossa ajuda!

Ana

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