Hoje assinala-se o Dia Mundial do Sono, uma data que pretende divulgar e alertar para a importância da qualidade do sono e para os riscos associados a uma má higiene do sono.
Para uma maior e melhor qualidade de vida, todos devemos procurar dormir tempo suficiente para recuperar a energia, a vitalidade e as funções cognitivas fundamentais para o bom funcionamento físico e mental. De facto, o sono ocupa cerca de 1/3 da vida de cada um de nós.
Os problemas de sono são bastante comuns. Pensa-se que uma em quatro pessoas experiencia problemas com o sono, sendo a perturbação mais frequente a insónia, afetando cerca de 10 – 15% da população. A regulação do sono está dependente de mecanismos internos tais como o ciclo circadiano e a produção de melatonina, e por condicionantes externos, dos quais destacamos a idade, a exposição à luz, a temperatura, o ruído e alguns medicamentos.
Dormir bem é, pois, essencial para um bom envelhecimento e como tal, quando sentirmos que algo não está bem com o sono ou porque sonhamos muito, sentimos sonolência, despertamos precocemente ou acordamos consecutivamente durante a noite, temos dificuldades em adormecer ou em realizar as atividades do dia-a-dia, sentimos dificuldades na memória, concentração e no processamento de informação devemos procurar um especialista na área, para que o problema possa ser identificado e resolvido precocemente.
Aproveitamos este dia para deixar algumas dicas para uma boa higiene do sono:
– Reservar o quarto apenas para dormir
– Manter uma rotina antes de deitar
– Não ingerir líquidos em excesso antes de deitar
– Ter uma alimentação equilibrada
– Não ir para a cama sem sono
– Não dormir durante o dia (as sestas não devem ultrapassar os 30 minutos)
– Estabelecer um horário regular para levantar
– Não verificar as horas durante a noite
– Não se esforçar por dormir
– Evitar bebidas estimulantes.
Não há dúvida de que depois de uma noite de sono reparador, sentimo-nos mais alerta, mais funcionais e mais felizes.
Helena Andrade
Mestre em Psicologia da Saúde e Reabilitação Neuropsicológica