BLOG

“A única coisa tão inevitável como a morte é a vida.” Charles Chaplin

on 2 Novembro, 2015

No dia dos finados, cumpre-se a tradição da Igreja Católica em rezar pelos que já se foram e não fazem mais parte do mundo em que vivemos. A continuidade da vida recorda-nos constantemente a inevitabilidade da morte. Com efeito, quer queiramos ou não, a vida e a morte andam de mãos dadas ao longo do seu ciclo, no entanto, ainda que tenhamos noção do mesmo nem sempre é fácil estarmos preparados psicologicamente para tal acontecimento.

O confronto com a morte, a perda de um ente querido é, sem dúvida, um dos fenómenos mais penosos da existência humana e uma das experiências mais dolorosas para um ser humano. A morte coloca desafios adaptativos partilhados e mudanças nas definições que a família tem da sua identidade. A capacidade de aceitar a perda está no seio dos sistemas familiares saudáveis, sendo que cada família apresenta padrões diversos de capacidade de expressão dos seus próprios sentimentos.

Passar por um processo de luto faz parte do processo dinâmico que é o ciclo de vida, no entanto, nem sempre o mesmo é realizado de forma dita “normal” e/ou esperada, podendo por vezes tornar-se em algo não resolúvel e patológico. É importante perceber de que forma o mesmo afecta o nosso funcionamento social, emocional e psicológico, uma vez que cada um pode experienciar de diferentes formas.

Apesar da evolução sociológica a que temos vindo a assistir ao longo dos anos a morte é ainda encarada como um assunto tabu, um tema ainda a ignorar. Não devemos porém ter receios em partilhar com os outros as nossas fragilidades, inquietações e dúvidas, pois só assim poderemos encontrar o equilíbrio necessário a um desenvolvimento saudável.

Procure um especialista que o possa ajudar a reencontrar esse equilíbrio!

 

Share this post: